espaço que alicia o pensamento, particularmente o perverso
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Jan 05
publicado por rogerio, às 14:30link do post | comentar
O retrato das personagens que a seguir se apresenta, é baseado numa análise exaustiva dos modos de vida de cada um. Mais uma vez ao natural, e novamente sem qualquer tipo de filtros.

Diogo, o líder; Ricardo, o bronco; Miguel, o dono da casa; Tiago, o intelectual.

Não queremos que fiquem com uma ideia errada das personagens. O Miguel, por exemplo, não é só o dono da casa. Ele também faz uns ovos estrelados divinais e um bacalhau à Brás do outro mundo…as más línguas dizem que ele é gay, mas nós fomos confirmar, porque não nos deixamos levar por boatos. Fizemos uma apreciação do seu QI, das sua preferências sexuais, dos seus maneirismos, e demos inclusive a volta ao seu vestuário…Chegamos à conclusão que ele afinal não é gay, é só um tanto ao quanto afeminado. E p’ra mais, nenhum homem que goze da sua virilidade, tem um gato em casa como animal de estimação!

Alguns rumores a circular pela Internet, dizem que Ricardo não terá sequer a quarta classe, notícia que também negamos de imediato. Ele tem realmente um curso superior. Em declarações exclusivas ao Alterne Activo, disse-nos que os doze anos passados na universidade terão sido sem dúvida os mais felizes da sua vida. Se voltasse atrás teria feito tudo da mesma forma. Só se arrepende de não ter tido tempo suficiente para gozar a noite lisboeta e de não ter saído mais com os seus colegas e amigos.
O seu pai, antigo ministro da educação, e pessoa extremamente simpática, disse-nos que: “O meu filho sempre mostrou interesse em terminar um curso superior, e essa foi sem dúvida a melhor coisa que eu lhe podia ter oferecido…”.

O Diogo, por sua vez, goza do estatuto de líder natural. Os seus óculos conferem-lhe um ar mais intelectual, embora a sua forma de pensar não vá muito de encontro com esse rótulo.
É a pessoa que dita as leis, e decide quase tudo na maior parte das vezes. Na Escola Primária, terá dito: “Acabou a aula!”, memo antes de soar o toque de saída. Nesse momento todos os alunos terão saído a correr da sala. A professora ficou desde aí espantada com a sua capacidade de liderança e ainda hoje se lembra desse momento. “O Diogo era realmente uma criança adorável. Era impossível não acatar as suas exigências…E já reparou naquelas bochechinhas?”
A partir desse dia, Diogo terá ganho suficiente confiança e auto-estima para liderar o grupo. Mas, no fundo, por detrás daquele grande líder, esconde-se uma criança insegura e imatura. Segundo relatos de uma amiga muito próxima, a última vez que alguém lhe negou alguma coisa, este terá desatado a chorar incessantemente e a gritar de forma infantil e alterada.

O Tiago, intelectual atípico, sem óculos mas com uma forma de pensar acima da média, vê nas situações mais aberrantes uma forma de obter sucesso imediato. Para ele os pontos fracos transformam-se em pontos fortes em menos de nada. É um visionário por excelência e é o grande cérebro do grupo. Raramente se enerva, mas quando isso acontece, até consegue pôr o Diogo a chorar. Publicações já referenciadas, dão conta de um currículo invejável. Com licenciatura, mestrado e doutoramento, Tiago é ainda assim uma pessoa modesta e de fino trato. Lamenta no entanto que o País vire as costas aos grandes génios do panorama nacional. Quando lhe falamos do problema da “fuga de cérebros”, ele respondeu-nos a rir: “Eles têm sorte que eu gosto de Portugal, senão já estaria em Las Vegas…”


O grande sucesso do projecto terá sido, ainda assim, fruto de um trabalho de equipa extraordinário. Tudo possível graças à casa de Miguel, à liderança de Diogo, à espontaneidade de Ricardo e à capacidade inventiva de Tiago.

Onde é que eu entro nesta história? Pois…Enquanto vigiava a casa do Miguel e as conversas do grupo, escondi-me na cozinha. O gato apercebeu-se que eu estava ali e atacou-me de uma forma estupidamente sinistra. Eu combati o gato com todas as minhas forças. Consegui, finalmente, agarrá-lo e atirá-lo pela janela, vindo este a cair (mais tarde) no contentor do lixo.
Atirei-o de um sexto andar mas ele ainda assim sobreviveu, e voltou, como se nada se tivesse passado, masÂ…Fedorento!


Por recente, não conhecia o teu blog. Tentei ler a "história do gato fedorento",mas aqui na "janelinha" não dá:tenho de andar de um lado para o outro. É pena que, quando visitaste o n/blog não te tenhas referido ao aspecto político-social dos blogs. É preciso ler nas entrelinhas.
Peter a 22 de Janeiro de 2005 às 10:22

Óptimo blog. Gostei mt.
Beijos* * *
Vampiria a 22 de Janeiro de 2005 às 04:38

Ao ler o teu texto descobri 3 coisas que mudarão, estou certa, a minha vida. 1º - sou multifacetada: faço tb uns ovos maravilhosos - pouco mais; arrependo-me de não ter gozado a noite lisboeta - mas sou do norte; sou eu quem diz sempre - acabou a aula; ainda não uso óculos... 2º Não sou fedorenta, sou até muito limpinha. 3º Nunca por nunca dou puntapés na garmática. E prontossssss, adorei!
digoeu a 21 de Janeiro de 2005 às 22:55

E a verdade veio ao de cima...
Couves a 21 de Janeiro de 2005 às 15:03

Obrigado pela visita. Abraços.
Não vou por aí! a 21 de Janeiro de 2005 às 13:43

O toque final está soberbo!! :) Adorei.. 1 Abraço e obrigado pelo comment in my blog..
DarkAngel a 21 de Janeiro de 2005 às 02:31

Tá bem que li isto meio toldada pela vodka, mas foi impressão minha ou li dor de corno? ;)
rosa_p a 20 de Janeiro de 2005 às 21:32

Obrigado pela linkagem. Também eu já fiz o mesmo. Abraço
Luís a 20 de Janeiro de 2005 às 18:06

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