Entre copos de bebidas brancas e gajas boas todos se pareciam divertir, era um ambiente despreocupado e vago, propício a exibições de sexo gratuitas ou a tristes figuras de tipos demasiado alcoolizados. Ao canto da ampla pista e abatidos pelos shots, muitos assistiam agora com uma visão desfocada á efémera felicidade dos que ainda se aguentavam de pé e continuavam a dançar ferozmente. O ecstasy era provavelmente o mote para uma dança tão descoordenada e terrivelmente decepcionante, mas era o álcool que mais contribuía. A música era a única que permanecia constante, tudo o resto diminuía com o tempo. O dj pouco parecia se importar com o cenário que fazia dele rei e senhor da noite. A sua música continuava repetitiva e grosseira, era o techno no seu melhor, aquela era a batida que todos gostavam de ouvir, e, mesmo quando não o era, o estado psicológico dos que a ouviam já não queria outra coisa, os fortes batuques e o ritmo louco ao menos mantinham vivos os corpos e acordado o espírito, e era isso mesmo que se pretendia, pelo menos até o álcool tomar conta dos dois...
Seria nessa mesma noite que tudo haveria de começar. Ao meio da pista ela dançava como ninguém, os seus cabelos louros reluziam a partir da artificialidade daquelas luzes sinistras e o seu corpo acompanhava os seus movimentos sensuais num ritual quase divino e ao mesmo tempo tão sedutor como a pior das tentações. Estava encontrada a mulher mais bela da pista. Para além de loura, tinha olhos azuis e era dona de um corpo escultural. Por alguns segundos pensei se não estaria perante uma deusa, um anjo caído directamente do céu, ou algo realmente transcendente...Olhei-a mais uma vez e vi que era simplesmente uma mulher perfeita e abençoada como nunca vira nenhuma. Fiquei perfeitamente confundido, o álcool começava a me dar as voltas á cabeça e aquela mulher provocava em mim efeitos igualmente alucinantes. Durante algum tempo fixei os olhos no copo de whisky que segurava entre as mãos gélidas e repentinamente obriguei-o a descer pelas goelas já secas. Nem percebi muito bem porque o fizera tão violentamente, só sei que atingira agora um ponto de alcoolização crítico, um estado quase inconsciente e um patamar que para além de me dar as voltas á cabeça, já me começava a dar também as voltas ao estômago...
Já era manhã. Tudo acabara. Tudo excepto os efeitos daquele líquido maldito que haviam se tornado em ressaca e os efeitos daquela mulher que eram agora recordações simplistas de uma noite efémera e incompleta. Algo ficara por dizer e por fazer e tudo se perdera entre as paredes de uma pista de dança Estava mais uma vez arrependido por aquilo que não fizera Confiei ao maldito copo de whisky a nobre tarefa de me conduzir até ela, e ele o que fez foi me levar até ao horrendo wc daquele incrível sub mundo...
Seria nessa mesma noite que tudo haveria de começar. Ao meio da pista ela dançava como ninguém, os seus cabelos louros reluziam a partir da artificialidade daquelas luzes sinistras e o seu corpo acompanhava os seus movimentos sensuais num ritual quase divino e ao mesmo tempo tão sedutor como a pior das tentações. Estava encontrada a mulher mais bela da pista. Para além de loura, tinha olhos azuis e era dona de um corpo escultural. Por alguns segundos pensei se não estaria perante uma deusa, um anjo caído directamente do céu, ou algo realmente transcendente...Olhei-a mais uma vez e vi que era simplesmente uma mulher perfeita e abençoada como nunca vira nenhuma. Fiquei perfeitamente confundido, o álcool começava a me dar as voltas á cabeça e aquela mulher provocava em mim efeitos igualmente alucinantes. Durante algum tempo fixei os olhos no copo de whisky que segurava entre as mãos gélidas e repentinamente obriguei-o a descer pelas goelas já secas. Nem percebi muito bem porque o fizera tão violentamente, só sei que atingira agora um ponto de alcoolização crítico, um estado quase inconsciente e um patamar que para além de me dar as voltas á cabeça, já me começava a dar também as voltas ao estômago...
Já era manhã. Tudo acabara. Tudo excepto os efeitos daquele líquido maldito que haviam se tornado em ressaca e os efeitos daquela mulher que eram agora recordações simplistas de uma noite efémera e incompleta. Algo ficara por dizer e por fazer e tudo se perdera entre as paredes de uma pista de dança Estava mais uma vez arrependido por aquilo que não fizera Confiei ao maldito copo de whisky a nobre tarefa de me conduzir até ela, e ele o que fez foi me levar até ao horrendo wc daquele incrível sub mundo...